(Patrícia Luzio e Henrique Borralho)
Esse
exercício a quatro mãos
eu sempre
quis fazer
sem saber
quando
e onde
Agora
sei:
ele
sempre esteve na vontade da palavra existir
no desejo
de ser
ser não
sei quem
nem onde
Algo em
devir
que
começo a endereçar aqui
nestas
páginas fantasmagóricas
porque
daqui sei
que algo
virá
O algo já
está:
a
fantasmagoria
num devir
substanciado
já
corporificado
na
grafofagia dos rabiscos e arabescos
deslizando
na página em branco
salpicada
de grafite encarnado.
Perfeito!
ResponderExcluir